É o maior carnívoro africano. Apresenta dimorfismo sexual, o macho é maior e mais pesado que a fêmea e exibe uma extensa juba que se começa a evidenciar a partir dos 3 anos de idade. Ambos, exibem um tufo de pêlos na ponta da cauda, que utilizam na comunicação entre o grupo, além de expressões corporais e vocalizações.
É a única espécie de grandes felinos que vive em grupos sociais – clãs – onde há um macho dominante, fêmeas aparentadas e as suas crias. Ao dominante compete a defesa do território e às fêmeas, a caça para alimentação do grupo. O clã pode passar até 20h a descansar por dia. Os leões recorrem a diversas formas de comunicação entre os elementos do grupo, como inúmeras posturas corporais e vocalizações. O contacto físico é comum e inclui lambidelas, cabeçadas, patadas, encontrões, sendo uma forma de manter as relações e de aprendizagem para as crias.
As fêmeas tendem a sincronizar cios o que possibilita a amamentação das crias por outras fêmeas que não apenas a progenitora. As crias estão totalmente dependentes de cuidados nos primeiros 16 meses de vida. As fêmeas originam crias novas a cada 2 anos e, sempre que é preciso, além dos cuidados da progenitora, os pequenos leões podem contar com as tias, primas ou irmãs mais velhas.
As medidas de conservação para a sobrevivência do Leão-africano (Panthera leo leo) focam-se na redução do conflito Leão-Homem, na conservação e aumento do habitat e na disponibilidade de presas naturais. Atualmente distribui-se por apenas 22% da sua área de distribuição histórica. E praticamente todos estão em áreas protegidas, como parques e reservas naturais.
Savana.
Comprimento: 1,6-1,9 m
Altura: 1,2 m
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Comprimento: 1,7-3,3 m
Altura: 1,2 m
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120-180 kg
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150-240 kg
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